Surpreenda-se Com a Origem das Expressões Populares

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Olá pessoal, hoje eu quero compartilhar com vocês algo muito interessante e curioso! Você já parou para pensar de onde vêm as expressões populares que usamos diariamente? Como elas surgiram e por que se tornaram tão populares?

Será que você sabe a origem da expressão “pé na jaca”? E o que dizer de “dar com os burros n’água”? Será que essas expressões têm algum sentido literal ou são apenas metáforas?

Acompanhe este artigo e descubra a história por trás dessas expressões populares e muitas outras. Prepare-se para se surpreender com as curiosidades que vou compartilhar com vocês!
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Notas Rápidas

  • Matar a cobra e mostrar o pau: origem na caça de cobras venenosas e na necessidade de provar a morte do animal para receber recompensa;
  • Chutar o balde: surgida em fazendas, quando animais chutavam baldes de leite para derramar o conteúdo e evitar que fossem ordenhados;
  • Deixar a desejar: originada na prática de deixar um prato vazio na mesa para demonstrar que algo estava faltando na refeição;
  • Colocar a mão no fogo: remete à prática medieval de julgamentos por fogo, em que o acusado deveria segurar um objeto quente para provar sua inocência;
  • Comprar gato por lebre: referência à prática de vender carne de gato como se fosse de lebre, enganando os compradores;
  • Chover no molhado: surgiu na época em que os telhados eram feitos de palha, e a chuva não era impedida por eles, molhando ainda mais o ambiente interno;
  • Passar a perna: originada na luta livre, em que um lutador passava a perna por cima da do adversário para derrubá-lo;
  • Pagar o pato: remete à tradição medieval de escolher um pato aleatório para ser sacrificado como punição por um crime cometido pela comunidade.

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Surpreenda-se Com a Origem das Expressões Populares

Quem nunca ouviu uma expressão popular e se perguntou de onde ela veio? Algumas delas são tão enraizadas em nosso vocabulário que nem nos damos conta de que têm uma origem curiosa e muitas vezes surpreendente. Neste artigo, vou contar a história por trás de sete expressões populares que você provavelmente já ouviu falar.

O que a expressão “custar os olhos da cara” tem a ver com a Idade Média?

Essa expressão é usada quando algo é muito caro, mas você sabia que ela tem origem na Idade Média? Naquela época, os ladrões costumavam arrancar os olhos das vítimas para roubar suas joias e dinheiro. Por isso, quando algo era muito caro, dizia-se que “custava os olhos da cara”.

Descubra de onde veio o termo “dar com os burros n’água”

Essa expressão é usada quando algo não dá certo ou quando alguém fracassa em uma tentativa. A origem dessa expressão remonta ao tempo em que as pessoas usavam burros para transportar água. Se o burro se assustasse e caísse na água, toda a carga seria perdida. Daí surgiu a expressão “dar com os burros n’água”, que significa fracassar em uma tarefa.

Qual é a origem da expressão “colocar a mão na massa”?

Essa expressão é usada quando alguém vai trabalhar com as mãos, mas você sabia que ela tem origem na culinária? Antigamente, fazer pão era uma tarefa que exigia muito esforço físico. Para preparar a massa, era preciso literalmente colocar as mãos na massa e trabalhá-la até que ficasse no ponto certo. Daí surgiu a expressão “colocar a mão na massa”, que hoje em dia é usada para se referir a qualquer trabalho manual.

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A história por trás da famosa frase “quem não tem cão, caça com gato”

Essa expressão é usada quando alguém precisa se virar com o que tem disponível. A origem dessa frase remonta ao tempo em que os ratos eram uma praga nas casas das pessoas. Quem não tinha um cachorro para caçá-los, usava um gato. Daí surgiu a expressão “quem não tem cão, caça com gato”.

Saiba de onde vem o ditado “a cavalo dado não se olha os dentes”

Essa expressão é usada quando alguém recebe um presente e não deve questionar a qualidade ou o valor do presente. A origem desse ditado remonta ao tempo em que os cavalos eram muito valiosos. Quando alguém ganhava um cavalo de presente, não importava se ele tinha algum defeito nos dentes, pois o presente em si já era muito valioso. Daí surgiu o ditado “a cavalo dado não se olha os dentes”.

Curiosidades sobre a origem da frase “estar com a corda no pescoço”

Essa expressão é usada quando alguém está em uma situação difícil e tem um prazo apertado para resolver um problema. A origem dessa frase remonta ao tempo em que as pessoas eram enforcadas em praça pública. Antes da execução, colocava-se uma corda no pescoço do condenado. Daí surgiu a expressão “estar com a corda no pescoço”, que hoje em dia é usada para se referir a uma situação de pressão e urgência.

A inusitada história por trás da expressão “matar dois coelhos com uma cajadada só”

Essa expressão é usada quando alguém resolve dois problemas de uma só vez. A origem dessa frase remonta ao tempo em que as pessoas caçavam coelhos para se alimentar. Para matar um coelho, era preciso ter muita habilidade com o cajado. Se o caçador fosse habilidoso o suficiente, poderia matar dois coelhos com uma só cajadada. Daí surgiu a expressão “matar dois coelhos com uma cajadada só”.

Agora que você conhece a história por trás dessas expressões populares, pode usá-las com ainda mais propriedade e conhecimento. A língua portuguesa é rica em curiosidades e histórias interessantes, basta prestar atenção nas palavras que usamos no dia a dia.
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A expressão “bater as botas” significa que alguém morreu porque os sapatos eram muito apertadosA expressão “bater as botas” tem origem militar e significa que um soldado morreu em combate e suas botas foram retiradas como uma forma de respeito
A expressão “dar com os burros n’água” significa que alguém fracassou em uma tarefa porque os burros beberam toda a águaA expressão “dar com os burros n’água” tem origem na época em que se usavam burros para transportar água de um lugar para outro. Se os burros não encontrassem água no caminho, a missão teria falhado
A expressão “pagar o pato” significa que alguém está sendo punido por algo que não fezA expressão “pagar o pato” tem origem em Portugal, onde os patos eram animais muito valorizados e, por isso, eram usados como pagamento de dívidas. Quando alguém não conseguia pagar uma dívida, o pato era sacrificado e a pessoa era responsável por arcar com os custos
A expressão “enfiar o pé na jaca” significa que alguém exagerou na bebida ou na comidaA expressão “enfiar o pé na jaca” tem origem na época em que os escravos eram castigados amarrando seus pés em um tronco de jaca. Quando alguém cometia algum erro, era punido dessa forma e ficava com o pé preso na jaca por um período de tempo

Sabia Disso?

  • A expressão “dar com os burros n’água” surgiu na época em que os tropeiros transportavam burros pelo rio São Francisco e, às vezes, os animais se desesperavam e mergulhavam, fazendo com que as cargas fossem perdidas.
  • O termo “ficar a ver navios” tem origem na época das grandes navegações, quando as esposas dos navegadores esperavam ansiosamente pelos maridos que estavam em viagem. Quando o navio não chegava, elas ficavam a ver os navios que passavam ao longe, sem poder fazer nada.
  • A expressão “pagar o pato” tem origem em Portugal, onde os mais pobres eram obrigados a pagar impostos para manter os patos do rei. Quando algum pato morria, o pobre que pagou mais impostos era responsabilizado pelo prejuízo.
  • O termo “casa da mãe Joana” surgiu na Itália medieval, onde havia uma casa de prostituição comandada por uma mulher chamada Joana. A casa era tão movimentada que virou sinônimo de bagunça e desordem.
  • A expressão “puxar a brasa para a sardinha” vem do tempo em que os pescadores dividiam o lucro da pesca entre si. Quando alguém tentava pegar mais sardinhas do que os outros, dizia-se que estava puxando a brasa para a sua sardinha.
  • O termo “deixar a desejar” tem origem no mundo do teatro. Quando um ator não conseguia interpretar bem o seu papel, dizia-se que ele tinha deixado a desejar.
  • A expressão “dar com a língua nos dentes” surgiu na época em que os dentistas ainda não existiam. Quando alguém tinha dor de dente, era comum colocar a língua no local para aliviar a dor. No entanto, isso costumava machucar a língua e fazer com que a pessoa “desse com a língua nos dentes”.
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Caderno de Palavras

  • Expressões Populares: são frases ou palavras que se tornaram populares e de uso comum na linguagem cotidiana de uma determinada cultura ou sociedade.
  • Origem: é a fonte ou o ponto de partida de algo, como uma ideia, conceito ou palavra.
  • Bater as botas: significa morrer. A expressão surgiu no período da Guerra do Paraguai, quando os soldados eram enterrados com as botas para cima. Quando um soldado morria, seus companheiros batiam as botas no chão para avisar ao oficial que havia um morto.
  • Casa da mãe Joana: é um lugar onde há desordem e confusão. A expressão surgiu na Itália, no século XIV, em referência à rainha Joana I de Nápoles, conhecida por sua vida promíscua e desregrada.
  • Dar com os burros n’água: significa falhar ou não conseguir alcançar um objetivo. A expressão surgiu no período da mineração no Brasil colonial, quando os garimpeiros utilizavam burros para transportar o ouro encontrado nos rios. Quando os burros se assustavam com alguma coisa e caíam na água, todo o ouro que carregavam era perdido.
  • Estar com a pulga atrás da orelha: significa estar desconfiado ou inquieto. A expressão surgiu na Idade Média, quando as pessoas acreditavam que as pulgas eram responsáveis por transmitir doenças e, por isso, ficavam inquietas quando sentiam uma pulga atrás da orelha.
  • Ficar a ver navios: significa ficar esperando algo que não vai acontecer. A expressão surgiu no período das navegações, quando os navegantes portugueses chegavam ao Brasil e não encontravam as riquezas que esperavam.
  • Matar a cobra e mostrar o pau: significa provar que algo foi feito ou realizado. A expressão surgiu no período colonial brasileiro, quando as pessoas matavam cobras venenosas e mostravam o pau utilizado para matá-las como prova de que haviam sido mortas.
  • Pagar o pato: significa ser responsabilizado ou punido por algo que não fez. A expressão surgiu na Idade Média, quando os camponeses eram obrigados a pagar um imposto sobre a carne de pato, mesmo que não tivessem patos em suas propriedades.
  • Sair de fininho: significa sair sem chamar a atenção ou sem se despedir. A expressão surgiu no teatro, quando os atores saíam de cena pela lateral do palco, sem serem vistos pelo público.
  • Tirar o cavalinho da chuva: significa desistir de algo ou abandonar um plano. A expressão surgiu na Idade Média, quando os cavalos eram deixados na chuva para que o cavaleiro não os montasse e saísse em busca de aventuras.

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1. De onde vem a expressão “dar com os burros n’água”?


Resposta: Essa expressão tem origem na época em que os tropeiros levavam burros para atravessar rios e riachos. Quando os burros se recusavam a entrar na água, o negócio não dava certo e o transporte não era concluído. Daí surgiu a expressão “dar com os burros n’água”, que significa fracassar em algo.

2. Qual é a história por trás da expressão “pôr os pingos nos is”?


Resposta: Antigamente, quando as pessoas escreviam à mão, era comum confundir algumas letras, como o “i” e o “j”. Para evitar erros, os escribas costumavam colocar um ponto sobre o “i”, chamado de pingo. Assim, a expressão “pôr os pingos nos is” significa tomar cuidado com os detalhes e não deixar nada passar despercebido.

3. De onde vem a expressão “fazer uma vaquinha”?


Resposta: A expressão “fazer uma vaquinha” surgiu no século XIX, quando grupos de amigos se reuniam para comprar uma vaca e dividir a carne entre si. Com o tempo, a expressão passou a ser usada para se referir a qualquer tipo de contribuição coletiva para um objetivo em comum.

4. Qual é a origem da expressão “meter o bedelho”?


Resposta: A palavra “bedelho” vem do latim “bidenticulus”, que significa “pequeno garfo”. Na Idade Média, era comum que os bispos usassem um pequeno garfo para abençoar as pessoas. Com o tempo, a expressão “meter o bedelho” passou a ser usada para se referir a alguém que se intromete em assuntos alheios.
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5. De onde vem a expressão “pagar o pato”?


Resposta: A expressão “pagar o pato” tem origem em uma antiga brincadeira de Portugal, em que os participantes jogavam um pato de madeira de mão em mão, e quem deixasse o pato cair tinha que pagar uma prenda. Com o tempo, a expressão passou a ser usada para se referir a alguém que é responsabilizado por algo que não fez.

6. Qual é a história por trás da expressão “ficar a ver navios”?


Resposta: A expressão “ficar a ver navios” tem origem na época das grandes navegações, quando os portugueses esperavam ansiosamente pelos navios que traziam notícias e mercadorias de outras partes do mundo. Quando um navio não chegava ao porto esperado, as pessoas ficavam frustradas e decepcionadas, daí surgiu a expressão.

7. De onde vem a expressão “dar com os burros na sombra”?


Resposta: Essa expressão tem origem na época em que os tropeiros levavam burros para transportar mercadorias pelo interior do país. Quando os burros encontravam uma sombra no caminho, paravam para descansar e os tropeiros tinham dificuldade em fazê-los voltar a andar. Daí surgiu a expressão “dar com os burros na sombra”, que significa procrastinar ou não conseguir avançar em algo.

8. Qual é a origem da expressão “ficar de castigo”?


Resposta: A expressão “ficar de castigo” tem origem na Idade Média, quando as pessoas que cometiam algum tipo de infração eram punidas com penas físicas, como açoites ou prisão. Com o tempo, as penas foram sendo substituídas por outras formas de punição, como o isolamento social, que ficou conhecido como “castigo”.

9. De onde vem a expressão “estar com a pulga atrás da orelha”?


Resposta: Essa expressão tem origem na época em que as pessoas tinham o hábito de criar animais dentro de casa. Quando um cachorro ou gato tinha pulgas, era comum que elas se escondessem atrás das orelhas do animal. Daí surgiu a expressão “estar com a pulga atrás da orelha”, que significa desconfiar de algo ou alguém.

10. Qual é a história por trás da expressão “dar com os burros nos olhos”?


Resposta: Essa expressão tem origem na época em que os tropeiros levavam burros para transportar mercadorias pelo interior do país. Quando os burros encontravam um obstáculo no caminho, como uma pedra ou um buraco, os tropeiros tinham que descer do animal para ajudá-lo a passar. Daí surgiu a expressão “dar com os burros nos olhos”, que significa ser surpreendido por algo inesperado.

11. De onde vem a expressão “fazer uma macumba”?


Resposta: A palavra “macumba” tem origem no idioma quimbundo, falado em Angola, e significa “feitiço”. A expressão “fazer uma macumba” passou a ser usada no Brasil para se referir a rituais religiosos afro-brasileiros, como o candomblé e a umbanda.

12. Qual é a origem da expressão “dar o cano”?


Resposta: A expressão “dar o cano” tem origem no jogo de sinuca, em que os jogadores usam um taco para acertar as bolas. Quando um jogador erra o alvo e acerta apenas o ar, diz-se que ele deu um “cano”. Com o tempo, a expressão passou a ser usada para se referir a alguém que não aparece em um compromisso marcado.

13. De onde vem a expressão “estar com a corda toda”?


Resposta: Essa expressão tem origem nas festas populares do século XIX, em que os músicos tocavam com instrumentos de corda. Quando os músicos estavam animados e tocavam com muita energia, dizia-se que estavam “com a corda toda”. Com o tempo, a expressão passou a ser usada para se referir a alguém que está muito animado e empolgado.

14. Qual é a história por trás da expressão “meter a mão na massa”?


Resposta: A expressão “meter a mão na massa” tem origem na época em que os padeiros precisavam amassar a massa do pão com as mãos. O trabalho era duro e exigia bastante esforço físico, daí surgiu a expressão. Atualmente, a expressão é usada para se referir a alguém que está disposto a trabalhar duro e colocar a mão na massa.

15. De onde vem a expressão “dar uma de João sem braço”?


Resposta: A expressão “dar uma de João sem braço” tem origem em uma lenda portuguesa, em que um homem chamado João perdeu os braços em um acidente e passou a pedir esmolas nas ruas. Para chamar a atenção das pessoas, João fingia que não tinha braços e fazia tudo com os pés. Com o tempo, a expressão passou a ser usada para se referir a alguém que finge não saber ou não poder fazer algo.
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